oi preso na manhã desta quarta-feira (8), na zona rural de Joaquim Felício (MG), o suspeito de ter estuprado e matado uma criança de 10 anos na quinta-feira (2). Jairo Lopes, de 42 anos, é considerado pela polícia o principal suspeito de matar a menina Rayane Aparecida Cândida.
A PM informou que moradores da Fazenda Bhavnagar o reconheceram, o imobilizaram e o amarraram com cordas. Ele foi conduzido para Curvelo, região Central do estado, onde será entregue às autoridades de Polícia Judiciária.
As buscas começaram desde o dia do crime, quando Rayane foi encontrada em um matagal. Jairo morava a quatro quilômetros da casa da vítima.
Relembre o caso
Rayane Aparecida Cândida desapareceu na manhã da quarta-feira (2) quando saiu para pegar uma van que a levaria até a escola. Segundo a família, ela percorria sozinha o caminho de um quilômetro, em uma região pouco movimentada e de difícil acesso. A polícia acredita que no dia do crime, a menor não tenha conseguido chegar nem até o limite da propriedade do pai.
“Ao que tudo indica, o suspeito estava monitorando a vítima. Os rastros dela não foram encontrados depois da cancela que fica na propriedade. Ele já esperava pela menina escondido na mata”, diz o tenente Valdecir Dias.
De acordo com a PM, durante as buscas, o comportamento do homem era estranho e ele tentava se esconder das viaturas. “Até então não havíamos relacionado o comportamento arredio dele com a autoria do crime. Só associamos quando encontramos as botas dele sujas de sangue às margens do rio que fica na fazenda da mulher dele”, afirma o tenente.
Ao perceber a movimentação dos policiais, o homem se escondeu em uma mata e desde então equipes da polícia e moradores fazem buscas pela região. A verdadeira identidade do criminoso só foi descoberta quando a mulher dele, Cícera Soares, foi levada até a delegacia para ajudar nas investigações. Segundo ela, o companheiro não apresentava comportamentos violentos.
“Conheci ele no local onde eu trabalhava. Nos envolvemos e, em poucos meses, ele pediu para passar uns dias na minha casa. A partir daí, ele começou a morar comigo e estávamos juntos há dois anos. Tenho uma filha e nunca tive problema nenhum com ele. Ele dizia não ter documentos, que estavam guardados na casa da irmã, em Montes Claros. Também não gostava de tirar fotos, de ir a cidade, e sempre notei uma estranheza quando algum carro de polícia passava”, lembra Cícera.
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