número de policiais mortos no Rio alcançou uma marca absurda: cem PMs assassinados desde o início do ano. Um sargento é a mais recente vítima. Ele foi executado na frente da casa dos pais em São João de Meriti, na Baixada Fluminense.
Trinta e nove anos de vida, 18 de polícia, violentamente interrompidos por uma rajada de tiros. “Eu vi um carro preto cheio de, em teoria, bandido que enquanto ele chegava com o carro dele, que era vermelho, foi baleado como se estivesse baleando numa guerra. Foram mais de 30 tiros seguidos”, conta uma testemunha.
O 2º sargento Fábio Cavalcante de Sá tinha saído do trabalho e ido visitar a familia em São João de Meriti, município da Baixada Fluminense. Perdeu a vida na folga, por volta de 8h na frente da casa dos pais.
O sargento Cavalcante foi atingido por vários tiros. Socorrido por parentes e trazido para uma UPA. Já chegou sem vida. O pai do policial contou que chegou a pedir para os bandidos não atirarem, mas não foi atendido.
A morte do sargento completa uma triste marca para a segurança pública do Rio de Janeiro: o centésimo PM morto este ano.
O comandante geral da PM divulgou uma nota dizendo que “os policiais não são números, são cidadãos e heróis. E que a polícia é a última barreira entre a ordem e o caos e que está fazendo o possível para ampliar ao máximo o policiamento ostensivo. Estamos pagando injustamente uma conta que não é apenas nossa. É de todos”.
Esta semana, colegas de farda se despediram do cabo Thiago Rodrigues, de 32 anos. Executado dentro do carro dele. O suspeito tinha deixado a cadeia há pouco mais de um mês, beneficiado por uma progressão de pena. Foi a 98ª vítima. E também deram adeus ao subtenente Mabel Sampaio, 23 anos de Polícia Militar, assassinado na folga, na frente de casa: o 99º PM morto.
A velocidade com que as mortes de PMs se seguiam tinha motivado um apelo de policias nas redes sociais. "Não quero ser o centésimo”, eles diziam.
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