Mais um policial morreu no Rio de Janeiro na manhã desta sexta-feira (21). O soldado Fabiano de Brito e Silva, de 35 anos, foi baleado na barriga quando saía de casa, na Baixada Fluminense. O PM foi morto na Rua Dona Clara de Araújo, no Jardim Tropical, em Nova Iguaçu. Imagens de câmeras de segurança da região mostram o momento em que o policial tenta se esconder atrás do carro e ainda atira contra os criminosos.O soldado, que deixa mulher e três filhos, é o 90° policial morto no Rio só esse ano. O tiro que atingiu o soldado teria pártido de um fuzil calibre 45. Só este ano, o Hospital da Posse recebeu 401 pessoas baleadas, entre criminosos, civis e policiais; uma média de 2 baleados por dia.O PM, que era lotado no 20° BPM (Mesquita), foi atingido na barriga, chegou a ser socorrido e levado para o Hospital da Posse, onde já chegou morto. Segundo parentes do policial, Fabiano era evangélico e só pensava em "trabalho, família e igreja".Segundo dois empresários que contratavam o PM para fazer a segurança de suas esposas, Fabiano era "o número um do batalhão". "Eu queria tirar ele da polícia, mas ele gostava muito. Ele era o número um do batalhão. Ele, em Miami, de folga, prendeu um bandido lá. Eu paguei o curso do Bope pra ele, era ele o que recebia ameaça todo dia. Era o único que prendia traficante, encarava o tráfico", disse um empresário que preferiu não se identificar."Ele recebia ameaça de morte praticamente todos os dias. O cara incomodava muito o tráfico. Ele era evangélico, não tinha sacanagem, não tinha acerto. Ele era o exemplo do batalhão", afirmou o empresário.Ainda de acordo com os empresários, Fabiano para Miami fazer um curso, patrocinado por eles. "Isso foi há dois meses. E ele disse que só iria se mudar pra lá se a mulher e as filhas fossem. As filhas já estavam até estudando inglês", completou o empresário.A última grande operação que ele participou foi há dois dias, quando o policial prendeu o traficante Playboy, na Coreia, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.No início da semana, o cabo Bruno Santos de Azevedo, de 29 anos, foi atingido na cabeça e não resistiu durante a troca de turno na comunidade da Mangueira, na Zona Norte do Rio. Bruno estava na Polícia Militar há seis anos e tinha pedido transferência do Complexo do Alemão, onde trabalhava, porque estava com medo da violência. Na segunda (17) pela manhã, quando foi baleado, era o seu primeiro dia de trabalho na UPP da Mangueira.No mesmo dia à noite, o PM Thiago Marzula de Abreu, 30 anos, fazia um patrulhamento na comunidade da Dita, que fica no bairro de Alcântara, em São Gonçalo, quando levou um tiro na cabeça.O outro caso recente foi na sexta à noite (14). O PM Cléber de Castro Xavier Júnior foi morto em uma tentativa de assalto, quando estava de folga.
O soldado, que deixa mulher e três filhos, é o 90° policial morto no Rio só esse ano. O tiro que atingiu o soldado teria pártido de um fuzil calibre 45. Só este ano, o Hospital da Posse recebeu 401 pessoas baleadas, entre criminosos, civis e policiais; uma média de 2 baleados por dia.
O PM, que era lotado no 20° BPM (Mesquita), foi atingido na barriga, chegou a ser socorrido e levado para o Hospital da Posse, onde já chegou morto. Segundo parentes do policial, Fabiano era evangélico e só pensava em "trabalho, família e igreja".
Segundo dois empresários que contratavam o PM para fazer a segurança de suas esposas, Fabiano era "o número um do batalhão". "Eu queria tirar ele da polícia, mas ele gostava muito. Ele era o número um do batalhão. Ele, em Miami, de folga, prendeu um bandido lá. Eu paguei o curso do Bope pra ele, era ele o que recebia ameaça todo dia. Era o único que prendia traficante, encarava o tráfico", disse um empresário que preferiu não se identificar.
"Ele recebia ameaça de morte praticamente todos os dias. O cara incomodava muito o tráfico. Ele era evangélico, não tinha sacanagem, não tinha acerto. Ele era o exemplo do batalhão", afirmou o empresário.
Ainda de acordo com os empresários, Fabiano para Miami fazer um curso, patrocinado por eles. "Isso foi há dois meses. E ele disse que só iria se mudar pra lá se a mulher e as filhas fossem. As filhas já estavam até estudando inglês", completou o empresário.
A última grande operação que ele participou foi há dois dias, quando o policial prendeu o traficante Playboy, na Coreia, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
No início da semana, o cabo Bruno Santos de Azevedo, de 29 anos, foi atingido na cabeça e não resistiu durante a troca de turno na comunidade da Mangueira, na Zona Norte do Rio. Bruno estava na Polícia Militar há seis anos e tinha pedido transferência do Complexo do Alemão, onde trabalhava, porque estava com medo da violência. Na segunda (17) pela manhã, quando foi baleado, era o seu primeiro dia de trabalho na UPP da Mangueira.
No mesmo dia à noite, o PM Thiago Marzula de Abreu, 30 anos, fazia um patrulhamento na comunidade da Dita, que fica no bairro de Alcântara, em São Gonçalo, quando levou um tiro na cabeça.
O outro caso recente foi na sexta à noite (14). O PM Cléber de Castro Xavier Júnior foi morto em uma tentativa de assalto, quando estava de folga.
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