Os diretores geral e de segurança do complexo Penitenciário Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, foram afastados dos cargos nesta quarta-feira. A Secretaria de Administração Prisional (Seap) afirmou que os dois estão sendo investigados em um processo administrativo da unidade prisional.
Na nota, a Seap afirmou que a apuração é por causa de assuntos internos na unidade. “ Por decisão da Subsecretaria de Segurança Prisional, houve o afastamento preliminar dos servidores do Complexo Penitenciário Nelson Hungria (CPNH), Luiz Carlos Danuzio e Alexandre Patrício do Nascimento, dos cargos de diretor-geral e diretor de segurança, para adequada avaliação dos atos de administração no âmbito do CPNH, sem qualquer vinculação a questões pessoais”, disse.
Muitos servidores que lá passaram relataram os casos de desmandos, de risco, de caos e desordem.
As ordens antes eram arquitetadas por detentos, dentre muitos conhecidos como Marcos Valério, condenado no Mensalão; Frederico Flores, estudante de direito e líder do bando da degola; Marcos Antunes Trigueiro, psicopata que estuprou e matou muitas mulheres em Contagem, além de traficantes conhecidos como Roni Peixoto; “Nem" sem Terra; Fabio Boy e tantos outros que dominavam o complexo através de ações nebulosas.
Em uma estatística passada, onde mais de 5000 mil denúncias eram registradas em vários órgãos do Estado, nenhuma solução ou intervenção era providenciada.
“Minha cadeia, meus presos, meus garotos… era uma fala comum escutada por nós servidores que trabalhavam ali, me sentia humilhado e impotente, mas essa tirania feudalista egocêntrica perdeu hoje, as Leis devem ser seguidas e elas são para todos!” Relatou um servidor local que preferiu não ser identificado.
FONTE SISTEMA PRISIONAL
0 Comentários
Deixe aqui sua opinião acerca da publicação acima.