RJ:Corpo de policial militar é encontrado carbonizado no Chapadão

Corpo de policial foi encontrado carbonizado em um dos acessos ao Chapadão
Foto: Divulgação
Rio -  O corpo do soldado Bruno Christian da Silva Ferreira, de 26 anos, desaparecido desde domingo, foi identificado nesta terça-feira por um irmão do PM, no IML de São Cristóvão. Bruno havia saído para encontrar amigos em São João de Meriti, no mesmo dia, e foi morto por traficantes de drogas. O corpo, carbonizado, estava num acesso ao Morro do Chapadão, na Zona Norte. 
O cadáver, segundo colegas do 41º BPM (Irajá), estava no porta-malas de um Honda Civic, na Rua Eduardo César Machado, no Parque Anchieta. Ao lado do PM havia outro corpo, que ainda não está reconhecido. 
De acordo com testemunhas, o soldado, que estava há quatro anos na corporação, foi a um pagode com amigo perto das comunidades do Castelinho e Bacia do Éden, em São João de Meriti, quando foi capturado por criminosos. A região é dominada pelo Comando Vermelho (CV).
Ele teria sido reconhecido e abordado por bandidos, que o desarmaram e o levaram em direção ao Complexo do Chapadão. Lá, Bruno foi torturado e teria levado pelo menos três tiros na perna.
Segundo a Delegacia de Homicídios (DH) da Capital, que apura o caso, houve perícia de local. Testemunhas estão sendo ouvidas, e agentes realizam diligências em busca de imagens e informações que ajudem nas investigações. Bruno, que deixou uma filha de 2 anos, vai ser sepultado hoje.
“Bruno era um cara muito gente boa, do bem, alegre e prestativo. Sempre vamos lembrar dele desse jeito. Que Deus conforte nossos corações. Descanse em paz, primo”, escreveu ontem uma familiar do policial nas redes sociais.
CHAPADÃO
Bruno Ferreira também era estudante e cursava faculdade de Direito. Emocionado, o pai do soldado, que também é policial, disse que não gostaria de falar sobre o assassinato do filho. Em outubro, o corpo de outro policial militar foi encontrado carbonizado dentro de um carro no Chapadão. O cadáver de Neandro Martins estava num Chevrolet Prisma. Ele, que era lotado no 31º BPM (Recreio), foi abordado na Rua Alcobaça, em frente à comunidade Final Feliz, quando iria visitar a mãe.
Um suspeito de cometer o assassinato foi preso e forneceu detalhes do crime bárbaro. Em seu depoimento, ele chegou a informar que o soldado Neandro tentou escapar e foi alvejado pelos criminosos.

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