Aplicativo policial SIPP que ajuda a achar criminosos já tem 20 mil downloads

Mais de 20 mil downloads já foram feitos no aplicativo "Sistema de Informação para Proteção à Pessoa" (SIPP), idealizado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para a população ajudar a identificar criminosos e localizar pessoas desaparecidas na Bahia. O software é considerado o primeiro do tipo no Brasil pela Secretaria de Segurança Pública.
O SIPP oferece a possibilidade de se identificar, por meio de fotografias, pessoas desaparecidas, procurados do Almanaque do DHPP,procurados do DENARC, procurados do interior, procurados do Baralho da SSP, assaltantes de banco e presos evadidos do sistema prisional. 

Também auxilia a polícia a identificar criminosos que aparecem em vídeos, recuperados de câmeras instaladas próximas aos locais de crimes, e traficantes e homicidas, em que a descrição e área de atuação são os únicos dados conhecidos. 
Alem de oferecer a possibilidade de consulta através do nome ou alcunha pessoas cadastradas entre os procurados, permitindo também identificar por meio de fotografias pessoas desaparecidas.

Apenas três funções disponíveis pelo SIPP estão restritas à utilização por profissionais da segurança pública - o Portal SSP (onde é possível consultar a ficha criminal e se há mandados de prisão em aberto), o SICOHNAR, que reúne um banco de dados cruzando informações do DHPP e Departamento de Narcóticos (Denarc), e o Termômetro DHPP, onde constam estatísticas diárias sobre o registro de CVLI, permitindo a identificação de áreas críticas e a aplicação de medidas operacionais.

A ferramenta gratuita está disponível para smartphones com o sistema operacional Android ou IOS. Segundo Figueiredo, o aplicativo dispõe de banco de dados com informações de unidades policiais do interior do estado e possibilita ao usuáro identificar, por meio de fotografias, os principais procurados.
"Ele permite que você veja os procurados do DHPP, do interior, entre homicidas e traficantes, do Denarc [Departamento de Narcóticos], assaltantes de bancos e, até a semana que vem, estamos atualizando o banco de dados e incluindo mais assaltantes e procurados", explica.
Há quase 200 suspeitos cadastrados e, na medida em que são capturados, novos nomes são inscritos no sistema. De acordo com o delegado, atualmente, são 64 procurados do DHPP, 40 do Denarc, 14 do interior, 47 do Baralho do Crime e 10 assaltantes de bancos.
"É uma expansão muito grande. A gente tem um canal pelo Facebook, que é muito usado, mas nem todo mundo vai para a tela do computador. O celular tem poder catalisador muito grande, se processou de maneira muito mais rápido", comenta.
No caso das pessoas desaparecidas, o banco de dados fornece informações como a data de nascimento e os telefones para contatos. "Nós podemos prender as pessoas, mas não fazer com que um ente perdido volte. Uma das coisas mais interessantes desse aplicativo é poder trazer essas pessoas desaparecidas de volta", avalia.

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