REBELIÃO NO PRESÍDIO DE CASCAVEL- PRESOS DECAPITADOS



Negociação para colocar fim na rebelião em Cascavel é suspensa
Cinco detentos foram atirados do teto do presídio. Quatro morreram, sendo que dois foram decapitados. Negociações serão retomadas na manhã de segunda-feira
As negociações para colocar fim na rebelião na Penitenciária Estadual de Cascavel, no Oeste do Paraná, foram suspensas pela Polícia Militar e pela Secretaria Estadual de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (Seju)e devem ser retomadas por volta das 7 horas desta segunda-feira (25). Com isso, o motim deve continuar durante a madrugada. Houve a confirmação de quatro presos assassinados. Dois deles foram decapitados e há, pelo menos, mais um ferido gravemente.
O motim começou por volta das 6h30 deste domingo (24). Estima-se que 800 detentos participem diretamente da revolta. Dois agentes penitenciários foram feitos reféns e ainda estavam nas mãos dos presos na noite deste domingo. Outros detentos, que se recusam a aderir ao movimento dos rebelados, também estão como reféns na penitenciária. A Seju deve se pronunciar sobre o fato na segunda-feira (25), segundo informações da assessoria de imprensa.
Reivindicações
- Fim de agressões aos presos
- Melhoria da qualidade da comida
- Fim de abusos nas revistas das visitas
- Melhoria da estrutura física
Perfil
Penitenciária Estadual de Cascavel
Inauguração: 2007
Tipo de preso: Condenados do sexo masculino
Regime penal: fechado
Área construída: 9.970 m²
Capacidade: 1.116 detentos
Presos: 1.040 detentos
Fonte: Secretaria de Justiça do Paraná (Seju)
Última rebelião com mortos no Paraná foi em 2010


Os rebelados usam capuz para esconder o rosto e estenderam faixas no teto do presídio cobrando respostas e fazendo reivindicações. Eles usam identificações do Primeiro Comando da Capital (PCC), facção criminosa que domina presídios em vários estados do país.

O advogado Jairo Ferreira Filho, do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen) contou que os rebelados usaram a cabeça de um dos mortos para torturar um agente penitenciário que é mantido refém. “Estão fazendo tortura psicológica”, diz Filho.

Os presos se reuniram no teto da penitenciária e também queimaram colchões. Há dezenas de feridos, mas o Corpo de Bombeiros não teve acesso a eles e não há informações precisas sobre o estado de saúde de cada um dos feridos. Várias pessoas foram espancadas pelos detentos e mostradas para quem acompanhava a rebelião pelo lado de fora.

A imprensa foi afastada para um local mais distante do presídio e familiares aguardam ansiosos por respostas do lado de fora. Muitos choram enquanto que outros rezam e pedem uma solução rápida. Segundo um advogado que participava das negociações, havia 1.040 presos no momento da rebelião e apenas nove agentes para fazer a segurança.

Negociação

Segundo a Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (Seju) do Paraná, cerca de 60% da penitenciária está tomada pelos presos. Um juiz local e o comandante da PM em Cascavel realizam as negociações. O diretor do Departamento de Execução Penal (Depen), Cezinando Paredes e a secretária de Justiça, Maria Tereza Uille Gomes também estão no local negociando com os presos. Não há previsão de término da rebelião. A situação é avaliada como crítica pela Seju. Policiais militares de Toledo também foram para Cascavel reforçar a segurança da unidade prisional.

Durante a última semana, houve ameaça por parte dos presos de uma possível rebelião, o que se concretizou neste domingo.

A rebelião continua sangrenta no presídio de Cascavel. Dois presos decapitados, alguns jogados do telhado, ainda há dois agentes penitenciários feitos de refém. O propósito das imagens é puramente jornalístico/informativo/documental, jamais com o objetivo de chocar ou causar medo.




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