1- Gladium hispanicus
Espada reta curta de dois gumes, junto com o pilum, arma principal do legionário clássico (séculos II a.C. a III d.C.). O exercito romano só a adotou muito tempo após a criação das legiões, quando se descobriu que feridas superficiais de 10 cm de comprimento (golpes de gume) eram menos mortais que feridas de 10 cm de profundidade (golpes de ponta). O gládio parece ter sido adotado quando romanos estavam enfrentando a guerrilha dos ótimos espadachins piberos para conquistar o resto da Hispânia, após Segunda Guerra Púnica. O gládio também deu nome aos lutadores profissionais que se enfrentavam em arenas para deleite da plateia.
2- Scramasax
Espada curta e, portanto, arma secundária de diversas tribos germanas: godos, francos, alamanos. Mas a preferência dos saxões por ela deu-lhes o nome pelo qual os romanos os chamavam. Ela tem apenas um gume. E é muito prática, serve para paz e para guerra é boa para golpes de ponta ou de gume.
3- Makaira e Falcata
4- Espada Celta
Os celtas eram mestres na metalurgia. As espadas retas de dois gumes surgem como facas longas ainda no neolítico. Mas eram quebradiças. Com a metalurgia do ferro elas ganham outra desenvoltura. As espadas dão: 1) mais alcance que as facas 2) possibilidade de ampliar a lesão do golpe de aresta pelo seu peso e 3) a possibilidade de terçar armas, isto é, aparar golpes do adversário com a lâmina, mais facilmente. Com a criação das legiões romanas, as espadas celtas (spatha gálica) ganham importância tática.
5- Machado-Epsilon
O aperfeiçoamento de machados neolíticos em objetos de bronze, no vale do Nilo resultou no machado epsilon. Assim chamado pelo formato de sua lâmina lembrar “a letra E dos gregos”. Feito em várias versões, para uma ou duas mãos, com cabos de diversos comprimentos. Com cabo de lança, ele originou toda a família da alabarda, a família predileta de armas pra infantaria em formação frouxa que precisasse enfrentar cavaleiros em corpo-a-corpo. O versátil machado epsilon só exigia que a formação de batalha fosse pouco densa, para que pudesse ser brandido e não atingisse amigos, conjugando as vantagens da clava e da espada.
6- Adaga-Anel
7- Falx e Ronfaia
Espadas para uma ou duas mãos, com lâmina curva de um só gume, no lado interno da curva. Arma principal da infantaria trácia e dácia. As falx dácias produziam feridas mutilantes e obrigaram os legionários de Traianus a mudar o feitio de seus elmos e das ombreiras da lorica segmentata. Elas tinham um inconveniente sério: podiam ficar presa no corpo do adversário. A ronfaia trácia aparece um tanto modificada nos gladiadores da modalidade Trácio, adversários tradicionais dos Hoplomacos e Murmillos.
8- Espada kopesh e Cimitarra
9- Mangual
O mangual é outro exemplo da ferramenta agrícola capaz de se tornar arma como foices, machados e tridentes. Os primeiros manguais tinham cabos longos como o da figura e eram usados para debulhar trigo no Egito e Mesopotâmia. A substituição do bastão curto por uma bola de metal, com ou sem espículas, a tornou uma arma temida até por cavaleiros medievais em armadura completa. Os manguais com espículas fazem mais dano, mas podiam ficar cravados no inimigo e deixar os usuários desarmados.
10- Francisca
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