Aline percorre a cidade e considera úteis apps de segurança
Tirar o celular do bolso e avaliar se o carro que você está interessado tem boa procedência ou ainda se a região da festa do fim de semana tem algum histórico de ocorrências policiais: esse cenário já é possível com os já conhecidos aplicativos (apps), programas desenvolvidos para facilitar o dia a dia da população.
O WikiCrimes e o QAP Mobile mostram quais regiões da cidade são perigosas e quais os tipos de crime mais comuns. O banco de dados é atualizado pelos usuários através das ocorrências do dia a dia e das estatísticas divulgadas pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP).
Já o Checkplaca é um aplicativo desenvolvido pelo Ministério da Justiça. Com a meta de combater furtos e roubos de veículos, o sistema engloba os dados do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) e das polícias civis de todos os estados.
O WikiCrimes e o QAP Mobile mostram quais regiões da cidade são perigosas e quais os tipos de crime mais comuns. O banco de dados é atualizado pelos usuários através das ocorrências do dia a dia e das estatísticas divulgadas pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP).
Já o Checkplaca é um aplicativo desenvolvido pelo Ministério da Justiça. Com a meta de combater furtos e roubos de veículos, o sistema engloba os dados do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) e das polícias civis de todos os estados.
Muito úteis
“Faço corridas no período noturno e, por isso, sempre checo antes o local marcado para o início da corrida. Com os aplicativos, a situação ficou mais fácil. Posso tomar mais cuidado onde é necessário”, explica José Antonio Santos, 43 anos, taxista há cinco anos.
O também taxista Alexandre de Castro, 39, ainda não conhecia os aplicativos, mas afirmou que vai começar a usar. “Uso um aplicativo que chama 99Taxis, que é para agendar corridas. Agora, vou adotar mais estes para saber se o local de destino é seguro”, avisa.
Já Marcelo Cândido afirmou que utiliza um aplicativo para rastrear a localização onde está. “A Central pode acompanhar todo o trajeto. Se o carro sair da rota do destino do passageiro, a Central fica sabendo imediatamente”, conta. “Acho importante ter essas ferramentas para garantir a segurança da gente”, completa.
Sebastião Batista, 25, e Walber Matos, 21, vieram de Goiânia no início do mês para fazer uma obra em Ribeirão Preto – são serralheiro e servente, respectivamente. “Não conhecia esse aplicativo. Mas vou baixar e usar. Como não conheço Ribeirão, será bastante útil”, diz Batista. “Vamos usar, sim. A tecnologia está ao nosso favor”, acrescentou Matos.
Aline Godinho, 33 anos, também garante que vai adotar os aplicativos. “Sou promotora de vendas e ando pela cidade inteira todos os dias. É bom saber com antecedência se o local está sujeito a crimes”, avalia.
“Faço corridas no período noturno e, por isso, sempre checo antes o local marcado para o início da corrida. Com os aplicativos, a situação ficou mais fácil. Posso tomar mais cuidado onde é necessário”, explica José Antonio Santos, 43 anos, taxista há cinco anos.
O também taxista Alexandre de Castro, 39, ainda não conhecia os aplicativos, mas afirmou que vai começar a usar. “Uso um aplicativo que chama 99Taxis, que é para agendar corridas. Agora, vou adotar mais estes para saber se o local de destino é seguro”, avisa.
Já Marcelo Cândido afirmou que utiliza um aplicativo para rastrear a localização onde está. “A Central pode acompanhar todo o trajeto. Se o carro sair da rota do destino do passageiro, a Central fica sabendo imediatamente”, conta. “Acho importante ter essas ferramentas para garantir a segurança da gente”, completa.
Sebastião Batista, 25, e Walber Matos, 21, vieram de Goiânia no início do mês para fazer uma obra em Ribeirão Preto – são serralheiro e servente, respectivamente. “Não conhecia esse aplicativo. Mas vou baixar e usar. Como não conheço Ribeirão, será bastante útil”, diz Batista. “Vamos usar, sim. A tecnologia está ao nosso favor”, acrescentou Matos.
Aline Godinho, 33 anos, também garante que vai adotar os aplicativos. “Sou promotora de vendas e ando pela cidade inteira todos os dias. É bom saber com antecedência se o local está sujeito a crimes”, avalia.
Dois milhões de consultas de placar por mês
Carlos Luiz Costa compra e vende carros usados em Ribeirão Preto. Mesmo tendo a ajuda de despachantes para levantar a procedência dos carros que negocia, ele adotou o Checkplaca. “Quando vou iniciar a negociação, já posso checar se o carro que estão me oferecendo não é roubado”, conta.
O Checkplaca recebe, em média, cerca de dois milhões de consultas por mês desde dezembro de 2013, quando foi lançado pelo Ministério da Justiça. Em janeiro de 2014, 50 veículos roubados foram recuperados com a ajuda do aplicativo.
No início de abril, o Detran-SP lançou o aplicativo, Consultas Detran, para consulta de débitos e restrições de veículos registrados no Estado. É voltado para o cidadão que pretende comprar um veículo usado e quer saber se o veículo está regular. Para ter acesso às informações, é preciso digitar número da placa e do Renavam do veículo.
O aplicativo, que também permite checar quantos pontos existem na habilitação, está disponível para celulares e tablets com plataformas Android (Google Play) e iOs (Apple Store).
O Checkplaca recebe, em média, cerca de dois milhões de consultas por mês desde dezembro de 2013, quando foi lançado pelo Ministério da Justiça. Em janeiro de 2014, 50 veículos roubados foram recuperados com a ajuda do aplicativo.
No início de abril, o Detran-SP lançou o aplicativo, Consultas Detran, para consulta de débitos e restrições de veículos registrados no Estado. É voltado para o cidadão que pretende comprar um veículo usado e quer saber se o veículo está regular. Para ter acesso às informações, é preciso digitar número da placa e do Renavam do veículo.
O aplicativo, que também permite checar quantos pontos existem na habilitação, está disponível para celulares e tablets com plataformas Android (Google Play) e iOs (Apple Store).
Elogio ao uso amplo
Essa situação é uma tendência. Os celulares não são mais apenas telefones. Com a alta capacidade de processamento, os aparelhos passaram a ser ferramentas importantes de informações. O uso de aplicativos que acessem bases de dados criadas pelos usuários ou governamentais só está começando. Os celulares, que são computadores com uso muito mais amplo, permitem a criação de comunidades virtuais que culminam com o incremento na segurança, como é o caso dos aplicativos em questão, e coisas mais simples, como provável hora que vai chover e vias que estão congestionadas. Para que o uso dos aplicativos decole de vez, o governo brasileiro precisa investir em infraestrutura para melhorar e baratear o acesso”
Edson Luiz Riccio
Professor Doutor de tecnologia da informação da FEA da USP, campus de São Paulo
Professor Doutor de tecnologia da informação da FEA da USP, campus de São Paulo
Aplicativo é aliado, diz delegado
Turra, delegado titutal da DIG: “se a irregularidade já foi detectada [com a denúncia via aplicativo] a polícia vai dar prioridade ao caso”
Segundo o delegado titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Ribeirão Preto, Ricardo Turra, os novos aplicativos funcionam como aliados da polícia e da comunidade para aumentar a sensação de segurança.
“Se o sujeito faz a denúncia de veículo roubado, sendo que ele viu isso no programa, com certeza a polícia vai dar prioridade ao caso, já que a irregularidade já foi detectada”, explica Turra.
Sobre os aplicativos que mostram a situação de segurança nos bairros, Turra diz que são válidos, mas que é preciso continuar tendo os mesmos cuidados com a segurança nos locais que são seguros.
“Esses são mais preventivos. Dificilmente o bandido fica agindo no mesmo lugar. O crime é dinâmico. Mas o cidadão pode fazer a consulta para poder ter uma ideia, se precaver. Só que também não pode deixar de tomar determinados cuidados com a segurança”, finaliza.
Desde novembro de 2013, a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo) disponibiliza o aplicativo Unidades Policiais de São Paulo, desenvolvido para encontrar as quase 4 mil unidades policiais do Estado, como delegacias e batalhões.
Por meio de um mapa de localização via satélite, é possível encontrar cada unidade e checar informações como endereço, telefone e e-mail. Há a possibilidade de fazer buscas a partir do endereço da unidade.
Os novos recursos tiveram como atenção especial a Copa do Mundo de 2014, que terá seu jogo de abertura na Capital paulista.
De qualquer lugar com acesso à internet o turista que estará em São Paulo poderá se guiar usando o celular.
O aplicativo funciona com o sistema operacional Android e pode ser baixado gratuitamente pelo site da SSP: www.segurança.sp.gov.br.
“Se o sujeito faz a denúncia de veículo roubado, sendo que ele viu isso no programa, com certeza a polícia vai dar prioridade ao caso, já que a irregularidade já foi detectada”, explica Turra.
Sobre os aplicativos que mostram a situação de segurança nos bairros, Turra diz que são válidos, mas que é preciso continuar tendo os mesmos cuidados com a segurança nos locais que são seguros.
“Esses são mais preventivos. Dificilmente o bandido fica agindo no mesmo lugar. O crime é dinâmico. Mas o cidadão pode fazer a consulta para poder ter uma ideia, se precaver. Só que também não pode deixar de tomar determinados cuidados com a segurança”, finaliza.
Desde novembro de 2013, a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo) disponibiliza o aplicativo Unidades Policiais de São Paulo, desenvolvido para encontrar as quase 4 mil unidades policiais do Estado, como delegacias e batalhões.
Por meio de um mapa de localização via satélite, é possível encontrar cada unidade e checar informações como endereço, telefone e e-mail. Há a possibilidade de fazer buscas a partir do endereço da unidade.
Os novos recursos tiveram como atenção especial a Copa do Mundo de 2014, que terá seu jogo de abertura na Capital paulista.
De qualquer lugar com acesso à internet o turista que estará em São Paulo poderá se guiar usando o celular.
O aplicativo funciona com o sistema operacional Android e pode ser baixado gratuitamente pelo site da SSP: www.segurança.sp.gov.br.