O Deputado Estadual CABO JÚLIO participou na manhã de hoje (26/02) da Audiência Pública em que quatro policiais militares do 13° e do 49° BPM foram presos por 47 dias ilegalmente, acusados de crimes que não praticaram.
A prisão se deu após a atuação legitima em ocorrência policial envolvendo um Polícia Civil que tentou entrar com uma moça, sem o documento de identidade, em um "drive in". A atendente falou que não era permitida a entrada sem a documentação. O individuo, então de posse de arma de fogo disse que entraria assim mesmo e que era policial e em ato contínuo sacou a arma.
A funcionária do estabelecimento acionou a PM via 190 conforme degravação apresentada em plenário contendo o relato de que estava sendo agredida pelo individuo e prontamente a guarnição envolvida se manifestou via rede de rádio e se deslocou para o local.
Foram repassadas as características do Policial Civil, as vestimentas e o modelo do veículo e placa, sendo o ciciadão encontrado próximo a pizzaria Guarani.
Conforme declarações de terceiros o Policial Civil não quis se deslocar para prestar esclarecimentos e começou a se exaltar com os Policiais Militares, o sargento responsável pela guarnição se deslocou para auxiliar os três companheiros. Os militares precisaram usar de força moderada para conter o individuo e após ser encontrada sua identidade funcional acionaram a Polícia Civil para a condução do detetive até a delegacia, sendo que imediatamente a própria moça que o acompanhava até o "drive in" informou que a arma estaria na cintura ou no interior do veículo e realmente, após busca foi localizada a arma embaixo de um dos bancos.
O individuo teve ordem de prisão por ter ameaçado a funcionária do estabelecimento. A guarnição recolheu para o batalhão depois de aproximadamente 15 horas de serviço, onde posteriormente tomou conhecimento da repercussão negativa que a ocorrência teve pela mídia.
Os militares foram indiciados pelo crime de abuso de autoridade pela 3ª Vara Criminal de Belo Horizonte e tiveram sua prisão preventiva decretada no dia 27 de novembro de 2013, sem que tivessem sequer direito a ser ouvidos a respeito dos fatos.
Para o parlamentar CABO JÚLIO o Juiz e a Promotora do caso não foram cautelosos ao tomar providências por "ouvir dizer". Ele acrescenta que nenhuma medida pode partir da mera "presunção". O delegado ao instruir o Inquérito Policial, peça informativa, prejudicou policiais militares honestos ao inserir fatos que não condizem com a ficha dos policiais e induziu o judiciário ao erro.
"Isso é um caso grave, transformaram um policial militar honesto em bandido", disse CABO JÚLIO.
fonte http://blogdocabojulio.blogspot.com/2014/02/policiais-militares-presos-ilegalmente.html#24wdjgCdvkIT8xBd.99