Reclamar do governo é fácil, e não nos da soluções, continuemos falando sobre o funcionamento das armas. No caso, encontrei um vídeo muito ilustrativo sobre o funcionamento de uma AK47, ele mostra como os gases empurram o êmbulo e preparam a arma para um novo disparo, incluindo detalhes como o travamento do ferrolho, a mola de recuperação, ejeção e recarga. A titulo de curiosidade, o FAL, fuzil utilizado pelo Exército Brasileiro, tem funcionamento muito semelhante.
Precisão, Potência e Velocidade são as principais habilidades para um praticante de tiro prático, o objetivo é transpor pistas com obstáculos (túneis, janelas, portas, paredes) atingindo alvos de papelão que devem ser perfurados com dois disparos, ou metálicos que caem quando atingidos. Oresultado é apurado pela divisão dos pontos nos alvos pelo tempo gasto para atingi-los simulandosituações que devem ser “resolvidas” no menor tempo possível, mantendo-se entretanto a precisão. As regras do IPSC incentivam a diversificação das pistas para evitar que o esporte fique restrito a um determinado tipo de pista. Inclusive, algumas competições possuem alvos escondidos que aparecem de repente sem que os atletas saibam da sua localização prévia.Para que seja possível tanta movimentação, é preciso o acompanhamento rigoroso de um árbitro (Range Officer-R.O.) capaz de aplicar imediatamente as determinações de um regulamento rigoroso, elaborado para permitir uma prática segura e igual para todos os competidores. Ao final de cada stage, o atirador tem sua arma inspecionada pelo árbitro, devendo mostrar a câmara vazia e acionar o gatilho fazendo o percursor bater livremente sobre a câmara. O piso exigido é de terra ou brita, evitando ricochetes.Originalmente são usadas armas de calibres maiores, porém temos a categoria Pistola Light para calibres como a .380.
As principais modalidades são:
– Pistola Open – a arma não tem limite de modificações.
- Pistola Standard – a arma deve ser original de fábrica, o calibre normalmente utilizado .40 ou .45.
- Pistola Modified – a arma não tem limites de modificações, o calibre normalmente utilizado .40 ou .45.
- Pistola Light – a arma é uma standard original de fábrica – calibre .380 ou .765 (não regulamentada pela CBTP apenas pelas Federações Estaduais).
- Damas – pode participar com qualquer tipo de arma.
- Júnior – categoria até 21 anos.
- Sênior – categoria com mais de 50 anos.
- Pistola Standard – a arma deve ser original de fábrica, o calibre normalmente utilizado .40 ou .45.
- Pistola Modified – a arma não tem limites de modificações, o calibre normalmente utilizado .40 ou .45.
- Pistola Light – a arma é uma standard original de fábrica – calibre .380 ou .765 (não regulamentada pela CBTP apenas pelas Federações Estaduais).
- Damas – pode participar com qualquer tipo de arma.
- Júnior – categoria até 21 anos.
- Sênior – categoria com mais de 50 anos.
Fonte:
H&K MP5
Usada pelas policias da Alemanha Ocidental, da Suíça, pelo Exército Holandês e agora pela Polícia Federal do Brasil a H&K MP5 já foi descrita como “a mais eficiente arma contra terrorismo atualmente em produção”.
Um dos atrativos da MP5 é o sistema de “rolling lockers” ou travamento deslizante já usado com sucesso em outras armas da Heckler & Koch, seu sistema de auto-alimentação é classificado como “Delayed blowbacks”, um artifício de criar um travamento do ferrolho até que as pressões na câmera atinjam um nível seguro, deslocando-se para trás com média intensidade. Essa característica mostra diversas vantagens, entre elas esta a maior segurança com munições de maior potência, menor recuo e maior precisão, maior cadencia de tiro. Seu sistema de mira também não é convencional, a alça de mira é composta de anel móvel e rotatório, que desliza para frente e para trás e gira em 4 posições, orifícios, cada um correspondendo a uma distância, por padrão 25, 50, 75 e 100 metros. Esta arma possui carregadores para 15 ou 30 tiros, ambos bifilares e retos, a equipe da Revista Magnum testou estas armas e encontrou como pontos negativos o gatilho muito pesado e o seletor de tiro distante do gatilho, dificultando para quem tem dedos mais curtos, porém, o fabricante diz que o peso do gatilho é elevado apenas em armas novas e que com o uso ficaram entre 2,5 e 3Kg. Como pontos positivos foram citados peso, recuo, precisão e segurança, produzindo grupamentos muito bons.
Em resumo, esta foi uma boa escolha de nossa Polícia Federal.
Tipo: Submetralhadora
Sistema de Operação: “Delayed Blowback”
Calibre: 9mm Parabellum
Capacidade: 15/30 tiros
Regime de fogo: Semi ou totalmente automático
Peso:
Não municiada: 2,670 gramas
Municiada: 2,970 gramas
Comprimento Total: 680mm (com coronha aberta)
Comprimento do cano: 8,86 polegadas
Raias: 6 à direita
Velocidade inicil do projétil: 354 mps
Cadência de tiro: 800 tpm
Fonte: Revista Magnum Edição especial Nº 28
Fundamentos de tiro
•maio 16, 2007 • 8 Comentários
O exército ensina alguns fundamentos de tiro, são um conjunto de técnicas simples, que aplicadas proporcionam um tiro “justo e preciso”, vou apresentar estes fundamentos na seqüência natural de ações quando se realiza um disparo. Eles são:
- Posição estável
- Pontaria
- Controle da respiração
- Acionamento do gatilho
1) Posição estável
É o conjunto empunhadura/posição de tiro, visando a menor oscilação entre a arma e o atirador. Para manter a estabilidade é necessário reduzir ao máximo a força muscular exercida, ou seja, tentar sustentar o peso da arma usando a estrutura óssea e uma pegada “leve”.
As posições básicas de tiro são:
- Deitada
- De joelhos
- De pé
2) Pontaria
Consiste em colocar a arma na direção do alvo, utilizando um aparelho de pontaria, de forma a atingir o ponto desejado, ou seja, alinha a linha de mira e linha de visada.
Linha de mira: Alinhamento da alça e massa de mira, a massa de mira deve se encontrar no centro da alça de mira.
Linha de visada: Alinhamento da alça, massa e alvo. (massa centrada na alça e projetada no centro do alvo)
3) Controle da respiração
No momento do acionamento do gatilho, a respiração deve ser bloqueada até que ocorra o disparo, nos tiros de precisão o atirador deverá prender a respiração na pausa respiratória natural, logo após a expiração, prolongando-a enquanto realiza o acionamento. Sugere-se que quando o disparo não for feito em 12 segundos deve-se respirar novamente e iniciar o ciclo.
Para tiros inopinados, que exigem o tiro rápido, o ciclo respiratório é interrompido em qualquer ponto, imediatamente antes do disparo.
4) Acionamento do gatilho
Durante o deslocamento do gatilho ocorrerá o disparo, causando “surpresa” ao atirador. O momento exato do disparo é inopinado.
O dedo indicador toca a parte central do gatilho, com a região entre a parte média da falange distal e sua interseção com a medial. A pressão deve ser exercida de forma progressiva, sem movimentos bruscos e sem vetores laterais.
É importante não alterar a empunhadura durante a compressão do gatilho, ou seja, o movimento do indicador deve ser totalmente independente da empunhadura.
Após o disparo o atirador deve manter o foco visual sobre a massa de mira, assim como deve continuar pressionando o gatilho. Essa ação é chamada acompanhamento e impede que o atirador queira determinar o momento do disparo, acionando o gatilho bruscamente, ou que o foco visual de desloque para o alvo, o que poderia acarretar em erro na linha de mira.
Os erros mais comuns no acionamento são:
- Gatilhada
- Antecipação
- Esquiva
- Fechar os olhos
Estes devem ser evitados.
Estes são os fundamentos básicos, cada atirador deve adequá-los as suas necessidades.
Basicamente, o que pretendo falar é sobre o preparo psicológico necessário para se portar uma arma, e sobre as possíveis conseqüências do ato de se sacar tal instrumento.
O primeiro item, já um clichê, e provavelmente todos os demais itens acabem sendo relacionados a este primeiro.
“Se você anda com uma arma, deve estar preparada para usá-la”, uma arma é um instrumento feito para matar, por mais que se diga que é para defesa, prevenção, ou seja lá qual o motivo, o objetivo fim de toda a arma é provocar a morte. Estar preparado para usar uma arma é nada mais que estar preparado para matar.
“Nunca aponte uma arma se não pretende atirar”, como disse, esta ligado ao primeiro tópico. Se você tiver uma arma, empunha-la e não estiver disposto a usar, esta arma estará te trazendo mais riscos que segurança. Muitas poucas pessoas matam apenas por matar, por mais que gostem, matar alguém sempre traz problemas. Raro vai ser as vezes que você se depare com alguém decidido a lhe matar, porém, se você aponta uma arma para uma pessoa, por mais que ela não tenha a intenção assassina, ela vai deixar de lutar contra você para lutar pela própria sobrevivência, qualquer ser humano lutando pela sua vida estará disposto a acabar definitivamente com o que ameaça sua existência.
Quando você aponta uma arma para alguém, que inicialmente só pretendia te dar uns tapas na orelha, você acaba de provocar a possível causa de sua morte, e ainda, podendo morrer por um tiro disparado pela sua própria arma.
“Estar preparado para matar, é também, estar preparado para morrer” esta na verdade é minha opinião pessoal, nunca vi nenhum estudo ou palestra sobre o assunto, mais não adianta você ter a intenção de matar, se não estiver disposto a morrer, a não ser que você seja um atirador de elite, que utilize uma arma de longo alcance, existem chances gigantescas de sua vida estar em risco quando se deparar com uma situação que deva matar alguém, as reações de uma pessoa que esteja a beira da morte são imprevisíveis, incluindo as suas, e todo seu preparo, estudo, treino, vão para o espaço. Você deve estar consciente de que se pretende matar, pode morrer, e estar preparado para se necessário morrer. Pensar assim permite manter a calma em situações de risco, quando você perde o medo da morte, isto lhe da o poder de pensar e agir racionalmente mesmo com uma arma na sua cabeça.
“Se for para atirar, atire para matar” este também é um tópico incluído por mim, tive o azar, ou a sorte, de conviver com bandidos, traficantes e mais um povinho ai, e ver como as coisas funcionam. Atirar no braço, perna, ou qualquer ponto não vital provavelmente pare seu oponente, mais isso é um ponto temporário, o mais esperado de uma pessoa que foi atingida, humilhada, e muito prejudicada por culpa de um tiro seu, queira se vingar. Ferir um assaltante, manda-lo para o hospital, depois algum tempo na cadeia e depois disso, toda uma vida com a possibilidade dele estar atrás de você. Por mais que você não atire, quebrado a segunda regra, e o individuo fuja. Também existe uma boa possibilidade dele procurar um momento melhor para terminar o assunto.
O primeiro item, já um clichê, e provavelmente todos os demais itens acabem sendo relacionados a este primeiro.
“Se você anda com uma arma, deve estar preparada para usá-la”, uma arma é um instrumento feito para matar, por mais que se diga que é para defesa, prevenção, ou seja lá qual o motivo, o objetivo fim de toda a arma é provocar a morte. Estar preparado para usar uma arma é nada mais que estar preparado para matar.
“Nunca aponte uma arma se não pretende atirar”, como disse, esta ligado ao primeiro tópico. Se você tiver uma arma, empunha-la e não estiver disposto a usar, esta arma estará te trazendo mais riscos que segurança. Muitas poucas pessoas matam apenas por matar, por mais que gostem, matar alguém sempre traz problemas. Raro vai ser as vezes que você se depare com alguém decidido a lhe matar, porém, se você aponta uma arma para uma pessoa, por mais que ela não tenha a intenção assassina, ela vai deixar de lutar contra você para lutar pela própria sobrevivência, qualquer ser humano lutando pela sua vida estará disposto a acabar definitivamente com o que ameaça sua existência.
Quando você aponta uma arma para alguém, que inicialmente só pretendia te dar uns tapas na orelha, você acaba de provocar a possível causa de sua morte, e ainda, podendo morrer por um tiro disparado pela sua própria arma.
“Estar preparado para matar, é também, estar preparado para morrer” esta na verdade é minha opinião pessoal, nunca vi nenhum estudo ou palestra sobre o assunto, mais não adianta você ter a intenção de matar, se não estiver disposto a morrer, a não ser que você seja um atirador de elite, que utilize uma arma de longo alcance, existem chances gigantescas de sua vida estar em risco quando se deparar com uma situação que deva matar alguém, as reações de uma pessoa que esteja a beira da morte são imprevisíveis, incluindo as suas, e todo seu preparo, estudo, treino, vão para o espaço. Você deve estar consciente de que se pretende matar, pode morrer, e estar preparado para se necessário morrer. Pensar assim permite manter a calma em situações de risco, quando você perde o medo da morte, isto lhe da o poder de pensar e agir racionalmente mesmo com uma arma na sua cabeça.
“Se for para atirar, atire para matar” este também é um tópico incluído por mim, tive o azar, ou a sorte, de conviver com bandidos, traficantes e mais um povinho ai, e ver como as coisas funcionam. Atirar no braço, perna, ou qualquer ponto não vital provavelmente pare seu oponente, mais isso é um ponto temporário, o mais esperado de uma pessoa que foi atingida, humilhada, e muito prejudicada por culpa de um tiro seu, queira se vingar. Ferir um assaltante, manda-lo para o hospital, depois algum tempo na cadeia e depois disso, toda uma vida com a possibilidade dele estar atrás de você. Por mais que você não atire, quebrado a segunda regra, e o individuo fuja. Também existe uma boa possibilidade dele procurar um momento melhor para terminar o assunto.