Meses antes de ser assassinado, o ex-PM Florisvaldo de Oliveira, 53, o Cabo Bruno, pediu desculpas a familiares de suas vítimas. Corpo de Cabo Bruno é enterrado em Catanduva (SP) Nova lei torna crime envolvimento em grupos de extermínio Nº de tiros contra cabo Bruno é 'assinatura de vingança' Alckmin não descarta ação do crime organizado na morte De matador a pastor, Cabo Bruno 'estava cansado de fugir' A viúva dele, a cantora gospel Dayse França, afirmou ao programa "Fantástico", da Rede Globo, que cabo Bruno enviou cartas a parentes dos jovens que assassinou na década de 1980. "Alguns perdoaram", diz a viúva. Tido como um dos maiores "justiceiros" do país, o ex-PM foi condenado a 117 anos de prisão por sete assassinatos. Ele era acusado de matar 50 pessoas e de liderar um grupo de extermínio que agia na zona sul da cidade. Segundo Dayse, ele dizia que sempre agiu sozinho. A cantora gospel disse ainda que o ex-PM, que virou pastor, se inspirava nos personagens interpretados pelo ator americano Charles Bronson. Cabo Bruno cumpriu 27 anos de prisão. Foi solto em agosto e morto com 20 tiros, na quarta-feira passada, por dois homens que não foram presos. A viúva, que estava com Bruno na hora do crime, disse que não tem condições de reconhecer os assassinos. O programa mostrou ainda imagens de um depoimento dado por Cabo Bruno em uma igreja evangélica no qual dizia que achava ter "o poder da vida e da morte nas mãos para decidir quem deveria viver e quem deveria morrer". Veja imagens
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