A Justiça de Taubaté concedeu a liberdade a Florisvaldo de Oliveira, 53, o cabo Bruno, condenado a 117 anos, quatro meses e três diasde prisão após ser acusado de comandar um grupo de extermínio na zona sul de São Paulo. Os crimes ocorreram na década de 1980.
No tempo em que esteve cumprindo sua sentença, Bruno se tornou pastor. Lá, ele ajudou a construir uma capela e se casou com uma voluntária na evangelização dos presos.
Preso em 1983, Bruno cumpria pena na penitenciária Dr. José Augusto Salgado, em Tremembé (SP). Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária, ele foi colocado em liberdade por volta das 15h desta quarta-feira.
O advogado de Bruno, Fábio Tondati Ferreira Jorge, disse em entrevista que o cliente só estava esperando uma forma de sair em segurança para ser liberado, o que ocorreu às 15h.
“É lógico que ele tem algum receio [de que algo aconteça com ele devido aos crimes]. Mas ele é evangélico e acredita que essa situação é passado. Ele cometeu um erro e pagou pelo erro”, disse.
A defesa diz ainda que a decisão foi “completamente dentro da lei” e que um pedido anterior de indulto já havia sido feito em 2009, mas foi negado.
Para o advogado, o ex-policial “era uma outra pessoa” na época da prisão. “É como ele diz: o cabo Bruno morreu faz anos. O que restou é o Florisvaldo”, afirma.
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