Flávia Alessandra vai encarar o fetiche da farda em ‘Salve Jorge’



Flávia revela que chegou a atirar de fuzil na preparação Foto: João Miguel Júnior / Divulgação / TV Globo
Sara Paixão

Desde que foi convidada por Gloria Perez para atuar em "Salve Jorge", como a tenente-veterinária Érica, Flávia Alessandra mudou sua opinião sobre as mulheres das Forças Armadas.
— Quando Gloria me falou da personagem, achei que era meio masculinizada. E ela garantiu que Érica será supersensual. E no convívio com as militares na Aman (Academia Militar das Agulhas Negras) percebi que elas são vaidosas, mulherzinhas e estão sempre de rímel, batom — compara a atriz, que ainda apurou a aura que ronda a função das moças: — Desco$que existe o fetiche das fardas femininas. Não posso ser traíra e revelar as histórias que elas me contaram, mas posso garantir que as vetis (veterinárias) bombam!

Malhação de militar
E, para interpretar essa porção sensual na TV, Flávia está malhando pesado:
— Com a intenção de ficar mais sarada, comecei um programa inspirado no Treinamento Físico Militar (TFM), que é puxadíssimo.
Nos cinco dias de laboratório na Aman, Flávia mergulhou na rotina dos militares. Acordou às 5h, com o restante do elenco, fez equitação e aprendeu a atirar.
— Pela minha personagem não precisava, mas não ia perder a chance de atirar com um fuzil AR-15 e de dirigir um blindado. Estava pilhada, louca para o combate. Eu me sentia a própria Katy Mahoney — disse ela, referindo-se à policial da série "Dama de ouro" (1985).
O universo da tenente Érica não é estranho para a atriz, que é filha de militar.
— Meu pai, Hélio, era da Marinha Mercante, está todo orgulhoso — relembra.
Giulia, de 12 anos, herdeira mais velha da atriz, também se sente representada.
— É que ela já sonhou ser veterinária. Adora animais! Mas, agora, quer ser atriz. Está fazendo aulas de teatro no Tablado e vai enfrentar uma maratona de testes pela frente. E eu apoio tudo — diz Flávia, em tom coruja.
Foto: João Miguel Jr. / Divulgação / TV Globo

Núcleo militar na TV
Flávia Alessandra integra o núcleo de militares que ainda conta com Sidney Sampaio, Murilo Rosa, Leonardo Carvalho, Fernanda Paes Leme, Rodrigo Lombardi e Oscar Magrini. A participação deles será fundamental desde o primeiro capítulo da novela, que começa com a tomada pelas forças policiais do Complexo do Alemão.
— No laboratório, pudemos aprender o linguajar e os trejeitos deles. Muitos não olham nos olhos e veem logo a gola da farda para saber se precisam bater continência ou não. E alguns cadetes já estavam batendo continên$para mim — diverte-se Oscar, empolgadíssimo de vivenciar a rotina militar para fazer o coronel Garcia: — Dirigir um urutu (blindado do exército) é sensacional. É como estar numa guerra, e poucas pessoas sentiram isso.
Já Murilo Rosa se impressionou com o altruísmo da corporação.
— Eles estão envolvidos em 87 missões humanitárias e têm uma disciplina que quero para mim — observou o ator, que viverá o capitão Élcio, rival do capitão Teo (Rodrigo Lombardi): — Meu personagem não é flor que se cheire e é mulherengo.

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