“Cracolândias” existem em quase todas as cidades, todos sabemos que não é só lá em SP que há problemas dessa ordem. Talvez a de São Paulo, seja a maior, proporcionalmente a sua população. Li a informação que o crack está presente em 97% dos municípios brasileiros e arriscaria dizer que em alguns municípios chega o crack, mas não chega a água para abastecer as casas.
Muitas divergências há em relação às ações da policia militar tomada nos últimos dias com relação aos dependentes químicos daquele local. A questão é que o governo está perdido em relação ao que fazer com os dependentes químicos e literalmente não sabe o que fazer, então faz qualquer coisa e isso não resolve o problema, apenas espalha as pessoas, tira-as da frente dos olhos, mas não está se dando a solução correta a um problema tão grave, tão real.
A questão da dependência química há muito deixou de ser um problema de segurança, mas em pleno 2012 ainda tenta-se resolver dessa forma. As cracolândias são um misto de problemas e a segurança pública é apenas um deles, não o único e não há como resolver um misto de problemas com um único tipo de solução, precisamos do engajamento, planejamento de todos os setores, segurança, tratamento, educação, reinserção, família.
A policia tem que resolver o problema do tráfico, das fronteiras e não dos usuários. Já tem serviço demais para os policiais e ainda colocaram mais um para eles resolverem.
Li recentemente num artigo de um jornal de SP que onde dizia-se que que “A polícia abre caminho para que os usuários tenham o acesso à saúde, às igrejas, às ONGs e aos familiares”. Devo discordar duma citação como essa, pois a policia não precisa “abrir caminho”, as outras instituições citadas, tem total acesso aos dependentes, sempre fomos respeitados e eles sabem que ali vamos em “missão de paz”. Quando falamos com um dependente químico sobre a situação com a policia muitos deles riem e fazem pouco caso, pois sabe que “não da nada” e muitos ainda fazem disso um “troféu” falando “quantas vezes já levou geral”.
Muitas divergências há em relação às ações da policia militar tomada nos últimos dias com relação aos dependentes químicos daquele local. A questão é que o governo está perdido em relação ao que fazer com os dependentes químicos e literalmente não sabe o que fazer, então faz qualquer coisa e isso não resolve o problema, apenas espalha as pessoas, tira-as da frente dos olhos, mas não está se dando a solução correta a um problema tão grave, tão real.
A questão da dependência química há muito deixou de ser um problema de segurança, mas em pleno 2012 ainda tenta-se resolver dessa forma. As cracolândias são um misto de problemas e a segurança pública é apenas um deles, não o único e não há como resolver um misto de problemas com um único tipo de solução, precisamos do engajamento, planejamento de todos os setores, segurança, tratamento, educação, reinserção, família.
A policia tem que resolver o problema do tráfico, das fronteiras e não dos usuários. Já tem serviço demais para os policiais e ainda colocaram mais um para eles resolverem.
Li recentemente num artigo de um jornal de SP que onde dizia-se que que “A polícia abre caminho para que os usuários tenham o acesso à saúde, às igrejas, às ONGs e aos familiares”. Devo discordar duma citação como essa, pois a policia não precisa “abrir caminho”, as outras instituições citadas, tem total acesso aos dependentes, sempre fomos respeitados e eles sabem que ali vamos em “missão de paz”. Quando falamos com um dependente químico sobre a situação com a policia muitos deles riem e fazem pouco caso, pois sabe que “não da nada” e muitos ainda fazem disso um “troféu” falando “quantas vezes já levou geral”.
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