Dezesseis toneladas e 15 quilos de maconha, prontas para consumo e 500 gramas de haxixe apreendidas pela Polícia Civil da Bahia em três fazendas nos municípios de Cafarnaum e Canarana, entre os dias 21 e 24 deste mês foram apresentadas à imprensa, nesta segunda-feira (26), na sede da Coordenação de Operações Especiais (COE), em São Cristovão do Aeroporto. Trata-se da maior apreensão da droga já feita no Nordeste brasileiro, segundo informou o diretor do Departamento de Narcóticos (DENARC), delegado Jorge Figueiredo, que coordenou as operações. O delegado geral, Hélio Jorge Paixão, também acompanhou a operação policial na zona rural dos dois municípios
Destinados ao abastecimento de pontos de tráfico em Salvador e localidades do Litoral Norte baiano durante o Verão, os 16 mil e 15 quilos de maconha renderiam aos traficantes, conforme estimativa da polícia, cerca de R$ 8 milhões. A droga estava acondicionada em cerca de 3 mil sacos, quase a metade deles enterrados nas propriedades rurais e cobertos com lonas. Para transportar a droga ensacada até a esse da COE, em Salvador, os policiais utilizaram um caminhão baú.
Depois de pesada, a maconha foi periciada pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT). O diretor do Laboratório Central (LCPT), Alexsandro Fiscina, que também participou da apresentação na sede da COE ao lado comandante geral da Polícia Militar, coronel Alfredo Castro, afirmou que os peritos do DPT constataram um alto teor de Tetrahidrocanabinol (THC) – princípio ativo da droga. A maconha será destruída mediante autorização da Justiça.
Mais de 10 mil pés da erva, com cerca de 1,5 metros de altura foram erradicados pelos policiais e incinerados nas três propriedades rurais, tendo o caseiro José Marcos Rodrigo dos Santos, 33 anos, empregado da Fazenda Boa Nova, no povoado de Alecrim, em Cafarnaum, sido preso em flagrante por tráfico e conduzido para a 14ª Coordenadoria Regional de Polícia (Coorpin), em Irecê. Nesta propriedade foram apreendidos 10 toneladas e 440 quilos.
Numa segunda fazenda em Cafarnaum, no Povoado de Queimada, foram encontradas outras cinco toneladas e 170 quilos de maconha, ensacadas. O meio quilo de haxixe apreendido estava escondido sob uma árvore nesta mesma propriedade. Na fazenda situada em Canarana havia 405 quilos de maconha. As investigações apontam que alguns dos proprietários das três roças, cujas identidades são mantidas em sigilo, são procedentes de dois estados nordestinos.
Destinados ao abastecimento de pontos de tráfico em Salvador e localidades do Litoral Norte baiano durante o Verão, os 16 mil e 15 quilos de maconha renderiam aos traficantes, conforme estimativa da polícia, cerca de R$ 8 milhões. A droga estava acondicionada em cerca de 3 mil sacos, quase a metade deles enterrados nas propriedades rurais e cobertos com lonas. Para transportar a droga ensacada até a esse da COE, em Salvador, os policiais utilizaram um caminhão baú.
Depois de pesada, a maconha foi periciada pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT). O diretor do Laboratório Central (LCPT), Alexsandro Fiscina, que também participou da apresentação na sede da COE ao lado comandante geral da Polícia Militar, coronel Alfredo Castro, afirmou que os peritos do DPT constataram um alto teor de Tetrahidrocanabinol (THC) – princípio ativo da droga. A maconha será destruída mediante autorização da Justiça.
Mais de 10 mil pés da erva, com cerca de 1,5 metros de altura foram erradicados pelos policiais e incinerados nas três propriedades rurais, tendo o caseiro José Marcos Rodrigo dos Santos, 33 anos, empregado da Fazenda Boa Nova, no povoado de Alecrim, em Cafarnaum, sido preso em flagrante por tráfico e conduzido para a 14ª Coordenadoria Regional de Polícia (Coorpin), em Irecê. Nesta propriedade foram apreendidos 10 toneladas e 440 quilos.
Numa segunda fazenda em Cafarnaum, no Povoado de Queimada, foram encontradas outras cinco toneladas e 170 quilos de maconha, ensacadas. O meio quilo de haxixe apreendido estava escondido sob uma árvore nesta mesma propriedade. Na fazenda situada em Canarana havia 405 quilos de maconha. As investigações apontam que alguns dos proprietários das três roças, cujas identidades são mantidas em sigilo, são procedentes de dois estados nordestinos.
“Tiramos de circulação esta grande quantidade de droga que abasteceria pontos de tráfico em vários bairros de Salvador e Litoral Norte”, afirmou o delegado geral, destacando o apoio da Polícia Militar, através do Grupamento Aéreo (GRAER) para localização das três roças. Hélio Jorge declarou ainda que a operação em Cafarnaum e em Canarana também resultou na quebra da estrutura financeira da quadrilha, que além de perder toda a produção de maconha, teve os equipamentos para plantio e colheita e as propriedades rurais apreendidos.
Cesta Básica
Ao perceberem a proximidade dos policiais os responsáveis pelo cultivo das plantações conseguiram fugir pela vegetação de Caatinga fechada, deixando para trás mochilas com roupas e outros pertences. Também foram apreendidas prensas industriais, balanças de precisão, bombas de irrigação, sementes e ferramentas, além de um veículo Gol e uma motocicleta. Estima-se que cerca de 20 pessoas trabalhavam no plantio e colheita da maconha em cada roça.
Segundo apurou o diretor do DENARC, delegado Jorge Figueiredo, a maioria dos trabalhadores rurais é proveniente de outros estados e permaneciam entre quatro e cinco meses na região cultivando a maconha e fazendo a colheita. “Os acampamentos ficavam em pontos estratégicos das fazendas, protegidos por ‘cerca viva’ feita com uma vegetação espinhosa, e estavam estruturados com bancadas para alimentação, locais para estocagem de gêneros alimentícios e material de higiene pessoal, além de alojamento”, informou o delegado.
Também apreendida pelos policiais civis e militares envolvidos na operação, a grande quantidade de alimentos abandonada pelos fugitivos das roças foi distribuída como mais de cem cestas básicas para a população de Cafarnaum, no final da tarde de sexta-feira (23). “Os moradores da região formaram filas, às vésperas do Natal, para receber os fardos de farinha, feijão, açúcar, fubá de milho, entre outros gêneros alimentícios, além de material de limpeza”, afirmou o delegado Figueiredo.
Irrigação por gotejamento
As investigações do DENARC nas zonas rurais de Cafarnaum e Canarana começaram no final de setembro deste ano, tendo o diretor do DENARC solicitado mandado de busca e apreensão à Justiça. Com parecer favorável da promotora Edna Márcia Souza Barreto de Oliveira, o mandado foi expedido pela juíza Elys Christianne Esperon de Miranda Rosa, da Comarca de Moro do Chapéu, no dia 15 deste mês. Equipes do DENARC, COE, 14ª Coorpin e da Polícia Militar (GRAER, Cipe –Semiárido e PM-Irecê), totalizando 70 policiais, chegaram às três fazendas, na quarta-feira, onde a maconha era irrigada através de sistema de gotejamento.
Três poços artesianos foram desativados e equipamentos utilizados para irrigação, como mangueiras e tubulação, destruídos. Calcula-se que os traficantes investiram cerca de R$ 2 milhões em aquisição de terras, irrigação, plantio, colheita e distribuição da droga. Eles utilizavam uma estufa improvisada para a secagem da maconha, que depois de enterrada em buracos era coberta com lonas revestidas com folhas e galhos de árvores.fonte
Três poços artesianos foram desativados e equipamentos utilizados para irrigação, como mangueiras e tubulação, destruídos. Calcula-se que os traficantes investiram cerca de R$ 2 milhões em aquisição de terras, irrigação, plantio, colheita e distribuição da droga. Eles utilizavam uma estufa improvisada para a secagem da maconha, que depois de enterrada em buracos era coberta com lonas revestidas com folhas e galhos de árvores.fonte
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