Os quatro militares, lotados no Batalhão de Rondas Táticas Metropolitanas (Rotam), são suspeitos de participar da operação policial que, no último sábado (20), resultou na morte de dois moradores do Aglomerado da Serra e desencadeou uma série de protestos na comunidade.
A comemoração teve direito até a fogos de artifícios, segundo revelou o jovem de 18 anos que estava com o dançarino Jefferson Coelho da Silva, 17 anos, e o tio dele, o técnico em enfermagem Renilson Veriano da Silva, 39, pouco antes do crime. Ele é a 16ª testemunha do caso e está sendo ouvido no D.I.
Antes de começar o depoimento, o jovem reafirmou que Jefferson e Renilson estavam sem farda, vestidos normalmente, com bermuda e chinelo, e nunca tiveram envolvimento com o tráfico de drogas. Ele disse ainda que espera que o caso sirva de exemplo para que injustiças e abusos policiais sejam punidos.
Ainda serão ouvidas hoje outras sete testemunhas do caso.
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