A realidade sobre as drogas é muito mais complexa do que parece se apresentar. O Estado, de forma capenga, insiste em dar ênfase ao que, midiaticamente, parece resolver o problema, mas a dita solução não acontece e não acontecerá num passe de mágica.
As polícias do Estado já estão no limite de sua capacidade produtiva, uma vez que desenvolvem um trabalho qualitativamente muito melhor do que as polícias de outras unidades federativas. Afinal, os índices de violência de Minas estão longe de ser como os do Rio e São Paulo. Tudo isso tem sido conquistado às custas do sacrifício dos seus servidores, que são remunerados de forma muito aquém do que deveria ser.
Na delegacia antidrogas da regional de Almenara, da qual sou responsável, recebemos, em 2009, 164 novos delegados, todos com excelente formação. O número, porém, não supre o déficit de pessoal que temos. Além disso, recebemos o quarto pior salário da Federação e cumprimos carga horária de trabalho que extrapola as 40 horas semanais. Isso tem feito com que muitos colegas abandonem a carreira e ingressem em funções auxiliares no Ministério Público e no Poder Judiciário.
Logo, faz-se necessária a adoção de uma política de valorização do servidor policial. O que de fato importa à administração são números e índices, por vezes manipulados, para dar a impressão de um aparente bom funcionamento do Estado. Mas isso está longe de ser uma verdade, como tem sido dito aos quatro ventos. FONTE
As polícias do Estado já estão no limite de sua capacidade produtiva, uma vez que desenvolvem um trabalho qualitativamente muito melhor do que as polícias de outras unidades federativas. Afinal, os índices de violência de Minas estão longe de ser como os do Rio e São Paulo. Tudo isso tem sido conquistado às custas do sacrifício dos seus servidores, que são remunerados de forma muito aquém do que deveria ser.
Na delegacia antidrogas da regional de Almenara, da qual sou responsável, recebemos, em 2009, 164 novos delegados, todos com excelente formação. O número, porém, não supre o déficit de pessoal que temos. Além disso, recebemos o quarto pior salário da Federação e cumprimos carga horária de trabalho que extrapola as 40 horas semanais. Isso tem feito com que muitos colegas abandonem a carreira e ingressem em funções auxiliares no Ministério Público e no Poder Judiciário.
Logo, faz-se necessária a adoção de uma política de valorização do servidor policial. O que de fato importa à administração são números e índices, por vezes manipulados, para dar a impressão de um aparente bom funcionamento do Estado. Mas isso está longe de ser uma verdade, como tem sido dito aos quatro ventos. FONTE
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